Médicos, remédios e alegria!!
- Dilnei Dalpian
- 10 de jan. de 2024
- 3 min de leitura

Como com todos os bebês/crianças, há a necessidade de se fazer um acompanhamento com pediatra para verificar se está tudo bem, dentro das curvas de crescimento, no caso da Alícia sempre foi acima destas curvas, mas é de conhecimento que cada criança tem o desenvolvimento diferente.
Ver o crescimento saudável, apesar das noites sem dormir direito, das muitas preocupações, febres, plantões, remédios, vai enchendo o pai/mãe de orgulho, satisfação, sabendo que está sendo feito o melhor possível.
No caso da Alícia, tivemos muitos casos de plantões, antibióticos, desde os 4 meses (inclusive o primeiro foi no mesmo final de semana que a Dani faleceu) até os 2 anos, fato pelo me motivei a buscar a informação: após os 2 anos que a criança termina de desenvolver o sistema respiratório. Por isso que tivemos vários (praticamente mensalmente) plantões, médicos e antibiótico para normalmente dores de garganta ou alguma coisa relacionada ao pulmão....
Apesar de tantos remédios e febres a Alícia sempre teve disposição para brincar, interagir; tem um ditado que diz que se a criança está quieta está doente, para a Alícia não servia este, pois dificilmente ela era quando bebê, uma criança quieta, ao contrário foi sempre agitada, feliz/alegre mesmo que estivesse doente.
Claro que sempre que precisava pedia dicas a outras pessoas e a pediatra Dra. Angela Rech Cagol (esta que sempre me atendeu, tirou dúvidas, orientou, indiferente do horário, que normalmente era de noite). A ela deixo um grande agradecimento por me auxiliar nestes anos iniciais, inclusive uma das orientações dela foi fazer fisioterapia respiratória na Alícia, para auxiliar na melhora dos pulmões, em algumas ocasiões possibilitou evitar o uso de antibiótico. Ela orientou a fisioterapeuta Sabrina, uma excelente profissional, que tambem sempre conseguiu horários que se ajustassem a nossa rotina e o principal ajudar a Alícia. Todos esses plantões, fisioterapia, médicos fizeram com que eu dedicasse muito tempo em cadeiras esperando atendimento, mas tambem fez com que eu tivesse mais tempo, mais colo, mais interação com a Alícia.
E em uma das consultas de rotina com a pediatra veio um dos meus tesouros, um parabéns! Sim um simples e singelo parabéns, pelo cuidado que estava tendo com ela, que apesar de ir em tantos plantões a Alícia estava muito bem!! Este parabéns eu guardo em uma caixinha, como um tesouro, pois foi em um momento de muito cansaço físico e mental, onde parecia que não estava conseguindo “dar conta”. Também teve outras pessoas que elogiaram os cuidados com a minha princesa e todos servem para que eu continue na busca por conhecimento para cada vez mais cuidar e entender o que estaremos passando, buscando sempre ser o melhor pai possível para a Alícia.
Ao longo da nossa história ainda temos um ocorrido com a covid, mas isso é para um outro dia!
Muitas vezes nós temos a convicção que temos que dar conta de tudo, mas quando vamos nos conhecendo, parando para pensar, o que é dar conta de tudo? Hoje para min dar conta é conseguir atender a prioridade e o que eu não conseguir, fica para o próximo dia e está tudo bem. Não é necessário ter mais um peso em minha cabeça, já tenho vários pesos/preocupações para estar inserindo mais. O importante é saber qual a prioridade no momento e a partir dela ir para as demandas do dia-a-dia, isso ajuda a deixar o dia mais leve, aproveitar mais os momentos (estar presente), criar os vínculos afetivos, no meu caso com minha princesa!
Outra coisa que venho aprendendo com a paternidade solo é dar valor as coisas que realmente importam e desconsiderar o que não gera valor para mim e nem para a Alícia. Nos momentos difíceis busco em minha memória as coisas boas que aconteceram e as ruins aprendendo a deixar vir e ir, como uma onda. Sempre iremos ter coisa boas e ruins, mas o que fizemos com elas é que nos moldam. As coisas ruins servem para aprendermos e as boas para relembrar e motivar quando temos adversidades e certamente é algo que pretendo transmitir para a minha princesa.
Enfim até os dois anos, eu vi, nós, pais e mães, vimos muitos médicos, fisioterapeutas, exames, bombinhas e remédios (estes nem sempre fáceis de fazer a criança aceitar a tomar) mas temos a certeza que são apenas fases que irão passar e que nos desafiam diariamente; passada a fase dos remédios e visitas a médicos chegamos a terrível e famosa fase dos dois anos, mas também temos uma certeza, irá passar...
Abraços e até a próxima!!
Que lindo!!!! Alicia, com certeza tem muito orgulho deste paizão!!!
Lindo demais acompanhar vocês dois construindo tudo isso! Parabéns! ❤️❤️